Em 2009, foi realizada uma pesquisa na rede municipal de Ubá com objetivo de informar sobre essa evasão das crianças e suas dificuldades no aprendizado. Entre outras coisas, esta pesquisa trouxe ao conhecimento da Gestão Municipal que alguns que algumas crianças chegavam ao 4ª e 5ª ano sem condições básicas da alfabetização.
O Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) “Professora Maria Aparecida Condé”, foi fundado em 22 de fevereiro de 2010. O Seu objetivo é atender alunos que apresentam problemas de aprendizagem e deficiência no desempenho escolar, sejam eles de origem social ou metodológica.
Realiza atividades multidisciplinares, além de trabalhar o pedagógico, a saúde e a educação das crianças. O contato direto com os diretores, professores, médicos, fonoaudiólogos e psicólogos que atendem os alunos é o diferencial do atendimento especializado.
Os alunos são encaminhados pela direção da escola e passam a visitar o centro duas vezes por semana. Às sextas-feiras, acontece a avaliação da equipe, na qual também é pautada o desempenho das crianças, orientação do planejamento e construção do material que será trabalhado durante a semana.
Em seis anos de existência as expectativas e objetivos iniciais foram ultrapassados, possibilitando a democratização do sistema educacional inclusivo, a participação responsável de todos, no compromisso coletivo com os resultados educacionais, na autonomia da ação pedagógica que sustenta o atendimento em consonância com a escola de ensino regular, na perspectiva interdisciplinar e contextualizada do ensino, na indissociabilidade entre teoria e prática, na ética, nos valores e princípios que regem a vida humana e no tripé Escola, Comunidade e Secretaria Municipal de Educação de Ubá.
O Brasil Alfabetizado é um programa do Ministério da Educação, foi criado pelo MEC em 2003. Ubá aderiu e implantou o programa em 2009, no primeiro ano da administração do prefeito Vadinho. O programa Brasil Alfabetizado é voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos, é uma porta de acesso à cidadania. Tem como objetivo reinserir no processo escolar, pessoas com faixa etária acima de 15 anos que se declarem analfabetos.
Cada edição do programa tem duração de oito meses e as aulas foram ministradas por um alfabetizador com formação mínima no Ensino Médio. As turmas podiam ser rurais (número mínimo de sete alfabetizadores) e urbanas (numero mínimo de 14 alfabetizadores) e funcionou em escolas e em outros recintos públicos ou cedidos. As turmas do Programa Brasil Alfabetizado assistiam a 10 horas/aula semanais, distribuídas geralmente em três ou quatro dias alternados na semana, com duração de 3h20min a cada dia. Os professores e coordenadores do Brasil Alfabetizado passavam por capacitações permanentes com a finalidade de melhorar os métodos de ensino, contribuir com o planejamento e elaboração do material usado na sala de aula.
As aulas e atividades do programa aconteciam o mais próximo possível do público alvo, não só com ações pedagógicas, mas também, ações ligadas à saúde, cultura e lazer. Para que programas com este dê certo e conquiste os seus objetivos, é preciso montar uma grande estrutura. Para tanto, a administração do prefeito Vadinho garantiu o material didático, alimentação e transporte para os alfabetizandos que necessitavam. Para as comunidades rurais, foram confeccionados quadros, distribuídas carteiras escolares, enfim, foi garantida a infraestrutura escolar necessária ao processo ensino-aprendizagem. Além disso, foram confeccionados uniformes para os alfabetizandos. Os uniformes seguiram o mesmo padrão de qualidade da rede regular de ensino e foram mais um elemento facilitador do processo.
Dentro do Brasil Alfabetizado, foram criados vários subprogramas que foram iniciados a partir de 2010, assim que as necessidades dos educandos iam sendo explicitadas, as soluções ia aparecendo.
Arca das Letras, Flitec, Baú da Letras, Ações Públicas, Folia do Livro, Um pé de História, Contação de Histórias, Eventos na Geladoteca, Reuniões Literárias mensais da Arca, Oficinas Literárias na Geladoteca/Semana da Criança, Biblioteca de Ubari, viagens culturais e pedagógicas.
Mais 2.400 estudantes atendidos pelo UAI-TEC: Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais com a oferta de 156 cursos profissionalizantes .
Cerca de 490 estudantes estudam na Universidade Aberta do Brasil- UAB Polo Ubá, oferta cursos de graduação e pós-graduação Semi-Presencial em parceria com as Universidades Federais de Juiz de Fora, São João Del Rei, Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG